lunes, 22 de marzo de 2010

27 de Marzo: Todos temos unha cita no Camiño dos Arrieiros


ROTEIRO CULTURAL: Camiño dos Arrieiros

Treito: As Campeiras (As Pontes) - Cristo de Mouraz (Mañón)
Dia: 27 de marzo de 2010
Saída: 10’00h diante do local da A.VV. das Campeiras
Chegada: 19’30h


Organiza: Liga Céltiga Galaica, Plataforma na Defensa do Patrimonio das Pontes
Colabora: Asociación Informática @migus, Asoc. de Estudos Históricos HUME, Clube de Montaña O Caxado


Descrición:
O Camiño dos Arrieiros ou Camiño Grande discorre ao longo duns 42 km., unindo As Pontes co porto de Vares. Este camiño tense empregado dende a Prehistoria como vía de intercambio comercial, constituíndo unha das rotas principais de comunicación entre os pobos do noroeste peninsular, das Illas Británicas e da península Armoricán. A vía recibe o nome dos chamados arrieiros, que durante séculos transportaron todo tipo de mercadorías ao lombo de mulas e cabalos.

Máis de 200 mámoas emprazadas nas serras da Faladoira e Coriscada, flanquean o camiño dende As Pontes a Vares. Estas construcións prehistóricas forman xunto coas pedrafitas e as cruces de pedra unha unidade patrimonial de especial interese, que fan do Camiño dos Arrieiros un dos activos culturais máis importantes do territorio.

Un itinerario no que desfrutar tamén da natureza, e dalgunhas especies protexidas como a Erica tetralix, presente en zonas enchoupadas ás que acoden a beber os centos de cabalos que viven en réxime de semiliberdade polas serras.

Nesta ocasión realizaremos un primeiro treito duns 20 km., a través dos concellos das Pontes e Mañón.

Inscricións:
http://www.amigus.org/festas/roteiro_camino_arrieiros/


Contacto:
plataforma@amigus.org
ligaceltigalaica@gmail.com




lunes, 1 de marzo de 2010

E OS ESPAÑOIS EN PORTUGAL SIGUEN IGUAL DE PREPOTENTES!!!


Publicamos unha carta aberta do Movimento Lusófono a empresa española IBERIA.
Dende a LIGA CELTIGA GALAICA amosamos públicamente a nosa solidariedade cos irmáns portugueses , condenando abertamente esta nova afrenta española: esta vez tocóulle a Iberia... mañán quén? ... Pescanova? ......

CARTA ABERTA AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA “IBÉRIA”

Excelentíssimos Senhores:

1. Como devem saber, as empresas de aviação civil que operam em Portugal são obrigadas a cumprir a legislação nacional e a respeitarem a cultura e a língua nacionais. Para poderem realizar as suas operações entre nós, recebem um alvará, emitido pela ANA e é a ASAE que é responsável pelo estrito cumprimento da lei nas suas operações. Daí, por exemplo, uma recente queixa à ASAE relativa à “Easyjet”, dado que a empresa britânica recusava as reclamações de perda de bagagens que não usassem a língua espanhola ou inglesa, conforme foi amplamente noticiado nos meios de comunicação social.

2. Embora opere em Portugal e tenha que cumprir a legislação portuguesa, a Ibéria mantém no nosso país apenas um escritório de vendas. Fazem reservas de segunda-feira a Domingo, mas, ainda que estejam a vender em Portugal e a portugueses, não se dignam a falar em português fora deste período conforme se constata na sua página web:
"Portugal
Reservas
707 200 000 (Português) De 09:00 a 20:00 horas locais de Segunda a Domingo.
(Inglês e Espanhol) 24 horas de Segunda-Feira a Domingo."

3. Mas isto não é o mais grave: se um cliente português quiser apresentar uma reclamação pelo mau serviço prestado, o escritório da Ibéria em Portugal não o aceita. Nem aceita um correio eletrónico, nem um fax nem uma carta. Obriga os clientes portugueses, que compram e pagam os seus bilhetes em Portugal a uma empresa certificada para operar em Portugal, a enviarem uma carta em inglês ou em castelhano.

4. Nessa medida, o MIL, enquanto entidade que, sem complexos, defende, de forma coerente e consequente, a Lusofonia, irá apresentar uma reclamação junto do Instituto do Consumidor, da ANA e da ASAE:
i) Porque a Ibéria não cumpre a lei do consumidor em vigor e recusa a apresentação de reclamações em língua portuguesa;
ii) Porque a Ibéria mantém um serviço de venda (reservas) em língua não portuguesa, em Portugal (o número verde é de uma operadora nacional);
iii) Porque ainda que sejam portugueses uma parcela muito significativa dos seus clientes, a empresa não mantém a língua portuguesa no seu serviço de comunicações. Algo que, de resto, seria muito fácil, tendo em conta que na própria Espanha há já 3 milhões de falantes do Português da Galiza (língua galega).

Muito cordialmente

MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO